terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Hess de Souza, Arend e associados recebe certificação ISO9001:2008

Em solenidade no Teatro Municiapal Carlos Gomes, a Hess de Souza, Arend e Associados recebeu o certificado ISO 9001:2008.

A Íntegra Consultoria Empresarial foi a responsável pela implantação do Sistema de Qualidade.

Parabéns à Hess de Souza, Arend & Associados por esta conquista.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os Eventos Internacionais e a Qualidade

Por Hélcio Martins

Em frente aos dois maiores eventos desportivos internacionais que estão programados para esta década em nosso Brasil, a pergunta que fica é a seguinte:

Será que os empresários que vão se beneficiar com estes eventos, estão se preparando para receber os atletas, os jornalistas, estes que relatarão um Brasil muito mais rico e produtivo, um Brasil que vai ser visto além da Amazônia e do carnaval, e finalmente os turistas, que virão e verão um país ainda desconhecido pela comunidade internacional, pelo aspecto industrial, turístico e produtivo, sem mencionar as belezas naturais que vão além da nossa floresta.

Me pergunto se está sendo dada a devida importância e atenção a seguimentos de mercado que desassistidos vão virar espectadores de um volume financeiro que passará nas portas de seus negócios, mas jamais entrarão nos caixas destas empresas.

Ainda há muito o que fazer neste sentido, ainda há muito o que mostrar a este público, com um prazo razoável de propaganda, para que municípios como o de Joinville, possa se beneficiar destes eventos.

Deixar para última hora, como sempre, pode ser fatal para estes seguimentos de mercado, que provavelmente após os eventos, procurarão culpados por não se beneficiarem.

Pessoalmente eu acredito que a procura por soluções hoje é a resposta para os desgostosos de amanhã.

Planejar e realizar passa a noção de organização, uma imagem que garante os futuros turistas e investidores, para o nosso Brasil, que desta vez depende de seu povo para estender as boas vindas ao mundo todo.

Ao Estado cabe a responsabilidade pelo zelo a segurança, saúde e bem estar do visitante, porque o principal, seja feita a justiça, o estado fez bem o seu papel, trouxe o estrangeiro para cá em massa.

Cabe ao empresário e ao povo brasileiro, mostrar um Brasil com cara de primeiro mundo, um Brasil exemplarmente pacífico, amistoso e bem preparado para atender o turista de todas as faixas econômicas, de todas as religiões, de todas as cores, assim como somos de fato, um povo da PAZ.

Desta vez não podemos despejar nosso despreparo nas ações de terceiros, desta vez cabe a cada um de nós brasileiros, se preparar para ser anfitrião de toda a comunidade internacional, e educação senhores e senhoras é objetivo de cada um e não obrigação de Estado neste caso.

E Educação Corporativa é aqui na Íntegra Consultoria Empresarial !!!

Fale conosco e esteja a frente dos eventos, pronto para mandar uma mensagem de qualidade para todo o planeta Terra, em nome de seus negócios, e em nome do nosso Brasil !!!!


Hélcio Martins é Diretor Comercial e sócio da Íntegra Consultoria

Íntegra Consultoria na Premiação do Movimento Catarinente para Excelência 2010

Palavras do MCE:

“Com a presença do presidente fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau Johannpeter, o Movimento Catarinense pela Excelência (MCE) entregou na noite de quarta-feira, dia 10 de novembro, o Prêmio Catarinense de Excelência Ciclo 2010 às seis empresas que se destacaram na busca pela melhoria contínua do seu sistem a de gestão por meio da adoção de práticas de gestão alinhadas ao Modelo de Excelência da Gestão (MEG).

“O MEG é uma ferramenta de trabalho fundamental para as empresas públicas e privadas catarinenses. Ele é o responsável por mostrar o caminho que as organização devem seguir para chegar a classe mundial”, explicou o presidente do MCE, André Gaidzinski.

Para chegar aos finalistas, as empresas inscritas foram avaliadas por uma banca examinadora, entre os dias 19 de julho e 10 de outubro, com base nos critérios de avaliação preconizados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Estes requisitos foram apurados por examinadores que realizaram uma avaliação individual, uma avaliação de consenso e, por último, uma visita à empresa. Em seguida, uma banca de juízes deu o veredicto final.

“Foram 64 juízes e 4.952 horas de trabalho para que chegássemos ao resultado final”, comentou o presidente do MCE. Gaidzinski explicitou também a sua satisfação em ter entre as premiadas organizações públicas “Percebemos que o modelo também pode ser implementado facilmente nas empresas públicas e render bons resultados”, comentou.

Jorge Gerdau iniciou a palestra comentando que assim que assumiu a empresa levou sua equipe até o Japão, local em que aprendeu que o conhecimento era a peça chave dos negócios. “Percebi que é preciso trabalhar com três fatores para que seja possível obter sucesso dentro de uma organização: tecnologia aliada ao conhecimento e à gestão”, ressaltou Gerdau. O presidente fundador do MBC revelou ainda que não dava a devida importância para a excelência em gestão e completa que antes se obtinha a qualidade no processo total e não no processo final da produção. “Eu não tinha certeza se a implementação de um modelo de gestão me geraria mais lucro ou mais custo. Hoje, eu não tenho dúvida da lucratividade que ele traz para as empresas”, revelou Gerdau.”

Palavras da Íntegra Consultoria.

Nossa presença pelo terceiro ano consecutivo foi notada e honrada pelos presidentes, e empresários premiados, onde verificamos que o constante fortalecimento da idéia da Gestão da Qualidade e Excelência só contribuirá positivamente para o crescimento de nossas empresas a nível estadual e nacional.

Parabéns MCE, parabéns empresários de visão, pela conquista realizada.

Parabéns Exército Brasileiro pela presença do 28ºGAC e sua premiação muito bem merecida!!!

Fernando bade e Hélcio Martins (Diretores da Íntegra Consultoria).

Hélcio Martins entre alguns empresários presentes no evento

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Inauguração da Filial de Campo Mourão

No dia 22 de outubro a Íntegra Consultoria Empresarial inaugurou em Campo Mourão/PR a sua primeira filial.
Equipada com sala de treinamento com capacidade para 20 pessoas, a nova sede visa disponibilizar toda a gama de treinamentos oferecidos pela ICE Treinamentos Corporativos para o empresariado morãoense.

Na ocasião foi servido um coquetel para os clientes e amigos presentes.

Segundo o Diretor Administrativo Fernando Bade, a "inauguração desta filial vem de encontro ao nosso planejamento estratégico e à visão da empresa que é 'Ser referência em consultoria no sul do Brasil'".

Dierley (Fórmula Ação), Mirella e Heron (Clean Up) e Joloir (Íntegra Consultoria)

Fernando Bade e Hélcio Martins (Íntegra Consultoria) e Éderson Borsato (D'Volts)



Julio Campanha (Construtora Dimensões) e esposa; Hélcio Martins


Francisco Castella, André (Ortus) e Paola


A fita de inauguração foi cortada pelos diretores Joloir de Souza, Hélcio Martins e Fernando Bade

terça-feira, 23 de março de 2010

O que é PPAP?

O PPAP é um processo derivado do APQP-PPAP, desenvolvido no final dos anos 80 por uma comissão de experts das três maiores indústrias automobilísticas: Ford, General Motors e Chrysler. Essa comissão investiu cinco anos para analisar o então corrente estado de desenvolvimento e produção automotivo nos Estados Unidos, Europa e especialmente no Japão.

Os requisitos para seus fornecedores são seguir os procedimentos e técnicas do APQP-PPAP, serem auditados e certificados para a norma TS16949.

O processo PPAP é definido pelo Manual APQP-PPAP da AIAG (Automotive Industry Action Group), o qual é parte de uma série de documentos relacionados, atualizados e publicados pela AIAG.base para a criação do processo de Plano de Controle é o Manual da APQP. Os manuais incluem:
• O Manual FMEA
• O Manual SPC (Statistical process control)
• O Manual MSA (Measurement Systems Analysis)
• O próprio Manual Production Part Approval Process (PPAP)
A AIAG (Automotive Industry Action Group) é uma associação sem fins lucrativos da indústria automotiva, fundada em 1982.
O PPAP possui 18 elementos essenciais Abaixo estão a lista de todos os 18 elementos, e uma descrição breve deles.

1. Histórico do Desenho: o projeto grava a cópia do desenho. Se o cliente for responsável pelo projeto, esta será uma cópia do desenho do cliente que é emitido junto com a ordem de compra . Se o fornecedor for o responsável, este desenho será liberado no momento da liberação do fornecedor.

2. Documento de Mudança de Engenharia Autorizada: documenta o projeto original e mostra a descrição detalhada de mudanças.

3. Aprovação de Engenharia: experimentação da engenharia com as peças de produção executadas na indústria do cliente. “Um desvio provisório” é requerido geralmente para emitir as peças ao cliente antes do PPAP.

4. DFMEA: análise da modalidade e do efeito de falha do projeto (DFMEA), revisto e assinado pelo fornecedor e pelo cliente. Se o cliente for responsável pelo projeto, geralmente não compartilha deste original com o fornecedor. Entretanto, a lista de todas as características críticas ou elevadas do impacto do produto deve ser compartilhada com o fornecedor.

5. Diagrama de Fluxo de Processo: indica todas as etapas e seqüência no processo da fabricação, incluindo novos componentes.

6. PFMEA: processo de análise e modalidade do efeito de falha (PFMEA), assinado pelo fornecedor e pelo cliente. O PFMEA segue as etapas do processo de fluxo e indica-se os erros que podem ocorrer durante a fabricação e no conjunto de cada componente.

7. Plano de Controle: plano de controle, assinado pelo fornecedor e pelo cliente. Segue as etapas de PFMEA e fornece mais detalhes, como as alterações potenciais que podem ser verificadas dentro da qualidade, o processo de produção do conjunto ou durante a inspeção dos produtos.

8. Estudos da Análise do Sistema de Medidas (MSA): MSA contém geralmente as configurações para as características críticas ou elevadas do impacto e a calibragem usada para medir estas características.

9. Resultados Dimensionais: esta lista mostra a característica do produto, a especificação, os resultados da medida e a exibição da avaliação se esta dimensão for “aprovada” ou “não aprovada”. Um mínimo de seis partes são relatadas geralmente por produto/combinação de processos .

10. Registros de Material / Teste de Performance: os registros do material/desempenho testam o sumário de cada teste executado na divisória. Este sumário está geralmente em um formulário de DVP&R (planta e relatório da verificação do projeto), que demonstra cada teste individual, quando foi executado, a especificação, resultados e a passagem da avaliação/falha. Se houver uma especificação da engenharia, geralmente anota-se na cópia. O DVP&R será revisto e assinado por grupos de engenharia do cliente e do fornecedor. O coordenador da qualidade procurará uma assinatura do cliente neste original. Além disso, esta seção lista todas as certificações materiais (aço, plásticos, chapeamento, etc.), como especificado na cópia da certificação material, mostrando as conformidades.

11. Estudos do Processo Inicial: esta seção mostra todas as cartas estatísticas do controle do processo que afetam as características mais críticas. O objetivo é demonstrar que os processos críticos possuem estabilidade.

12. Documentação dos Laboratórios Selecionados: cópias da documentação do laboratório de todas as certificações (exemplo A2LA, de TS, etc) dos mesmos que executaram os testes.

13. Relatório de Aprovação de Aparência: cópia do relatório da aprovação de aparência do formulário de AAI (inspeção de aprovação da aparência) assinado pelo cliente. Aplicável para os componentes que afetam a aparência somente.

14. Amostra das Partes de Produção: produção de amostras do mesmo lote da produção inicial. O pacote de PPAP mostra geralmente um retrato da amostra e onde é mantido (cliente ou fornecedor).

15. Amostra mestra: amostra aprovada e assinada pelo cliente e pelo fornecedor; aquela que será usada para treinar operadores em inspeções subjetivas, tais como visuais ou de ruído.

16. Verificações Adicionais: (dispositivo automático de entrada) quando houver ferramentas especiais para verificar as peças, as mostras desta seção são retratos da ferramenta e os registros da calibração, incluindo o relatório dimensional da ferramenta.

17. Exigências Específicas do Cliente: cada cliente pode ter exigências específicas, a serem incluídas no pacote de PPAP. É uma boa prática pedir ao cliente expectativas de PPAP antes de citar, por exemplo, uniformes para um trabalho.

18. Certificado de Submissão de Peça (PSW): formulário que sumaria o processo completo do PPAP. Este formulário mostra a razão para a submissão (mudança do projeto, revalidação anual, etc.) e o nível dos originais submetidos ao cliente. Há uma seção que pede resultados que se encontrem com todas as exigências do desenho e da especificação. Se houver algum desvio, o fornecedor deve anotar na autorização ou informar que PPAP não pode ser submetido.
Fonte: www.ppap.com.br

TRABALHO EM DOMICÍLIO - OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO À SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO

O trabalho em domicílio é aquele prestado em favor do empregador, com subordinação, sob a dependência deste, mediante salário, mas fora do ambiente da empresa, ou seja, na casa do próprio empregado.
Esta é uma prática adotada em muitos países há algum tempo e cada vez mais as empresas aqui no Brasil também se utiliza desta alternativa para evitar gastos com transporte, fadiga no trânsito, riscos de acidentes, entre outros benefícios gerados tanto para a empresa quanto para o empregado.
A CLT estabelece que em nada difere o trabalho realizado no estabelecimento da empresa e o realizado na residência do empregado.
O art. 6º da CLT dispõe:
"não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego".
Assim, o empregado que trabalha em seu domicílio também terá direito ao FGTS, 13º salário, repouso semanal remunerado, aviso prévio, equiparação salarial entre outros direitos assegurados pela legislação trabalhista e previdenciária.
Não obstante, mesmo o empregado trabalhando em sua própria residência o empregador fica obrigado a observar as normas de segurança e medicina do trabalho, sob pena de ser responsabilizado pelos danos causados ao empregado em decorrência da atividade exercida.
Portanto, dependendo da atividade que o empregado irá executar, cabe ao empregador seguir alguns cuidados, como:
• Capacitar o empregado através de treinamento para a realização da atividade;
• Registrar os treinamentos indicando data, horário, conteúdo ministrado e assinatura do empregado que recebeu o treinamento;
• Fornecer os equipamentos de proteção individual ou coletivo necessários para a realização do trabalho, instruindo o empregado para a sua utilização e coletando a assinatura do mesmo na ficha de entrega de EPI;
• Supervisionar periodicamente o empregado de forma a garantir que todas as instruções estão sendo seguidas;
• Realizar os exames admissionais, periódicos e demissionais, bem como exames complementares que o empregador achar necessário ou que for indicado pelo Médico do Trabalho;
• Fornecer mobiliário adequado e instruir o empregado quanto à postura correta, pausas para descanso e etc., de forma a evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais; e
• Outras orientações necessárias de acordo com a necessidade da atividade.


Jurisprudência

EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DOENÇA PROFISSIONAL. CULPA DO EMPREGADOR. EMPREGADO EM DOMICÍLIO. O fato de o empregado trabalhar em domicílio não constitui, por si só, motivo para eximir o empregador da observância das normas de segurança e medicina do trabalho, colocando o trabalhador à margem da proteção legal que deve abranger "todos os locais de trabalho", sem distinção (artigo 154 da CLT). É certo que não há como exigir do empregador, em semelhante circunstância, a fiscalização cotidiana dos serviços prestados, inclusive quanto à efetiva observância pelo empregado das normas de segurança e medicina, mesmo porque a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, nos termos da garantia estatuída no artigo 5o., inciso XI, da Constituição Federal. Essa particularidade, sem dúvida, constitui elemento que vai interferir na gradação da culpa do empregador em relação a eventual doença profissional constatada, mas não permite isentá-lo do cumprimento de obrigações mínimas, como a de instruir os empregados quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais, nos termos do artigo 157, II, da CLT, além de fornecer mobiliário adequado, orientando o empregado quanto à postura correta (artigo 199 da CLT), pausas para descanso, etc. Verificado o descumprimento dessas obrigações primordiais pelo empregador, em face da sua omissão negligente no tocante aos cuidados com a saúde da empregada, é inegável a sua culpa no surgimento da doença profissional constatada, incidindo sua responsabilidade pela compensação do dano moral sofrido pela obreira. Processo 00208-2006-143-03-00-2 RO. Desembargador Relator Heriberto de Castro. Juiz de Fora, 02 de setembro de 2008.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

INDICADORES, OBJETIVOS E METAS PARA QUALIDADE

CONCEITOS GERAIS NUMA VISÃO DIDÁTICA

Indicadores

Os indicadores, ou Balanced Score Cards, como são conhecidos atualmente, representam de forma quantitativa, dentro de uma organização, a evolução e o desempenho dos seus negócios, qualidade dos produtos e serviços, participação e motivação de seus colaboradores.

A tabela a seguir mostra como os indicadores estão relacionados com todos os processos de gestão de uma organização.

Indicadores

Balanced Score Cards

Relação com

Do negócio

Business Performance

A organização

Do sistema de gestão da qualidade

Quality Performance

Os clientes e fornecedores

Dos processos tecnológicos

Technical Process Performance

Os produtos e processos

Das equipes de trabalho

Team Performance

Colaboradores


A maioria dos indicadores está associada aos objetivos da qualidade. Pode-se ter mais de um indicador para um único objetivo.

Objetivos

Os objetivos da qualidade são estratificados da Política da Qualidade da organização. Eles devem traduzir como deveremos acompanhar a evolução de um determinado processo, produto ou negócio. Todos os objetivos devem ser medidos e quantificados através de indicadores.

Metas

Cada indicador deve ser acompanhado de uma meta, que fornecerá informação de sucesso ou fracasso na avaliação de um determinado processo, produto ou negócio.

Representação dos indicadores

Os indicadores devem ser representados pelo seu modelo matemático, periodicidade e método de coleta, além dos objetivos e das metas.

Os indicadores podem ser apresentados graficamente, para se ter idéia de variabilidade e tendência, que ajudarão na pesquisa de soluções para melhoria contínua, com o intuito de atingir a meta proposta ou de definir novas metas para aquele indicador.

A definição do método de coleta é bastante interessante quando se tem a composição de diferentes variáveis para se obter o indicador, de maneira que se pode ter certeza de que todas essas variáveis foram contempladas e utilizadas na obtenção do indicador.

Indicadores típicos

Cada organização, de acordo com a sua política da qualidade e seus objetivos, deve definir os indicadores que melhor traduzem o desempenho de seus negócios, produtos e serviços.

São exemplos de alguns indicadores típicos utilizados pelas organizações.

1.- Para processos tecnológicos

Objetivos

Indicadores

Metas

Produto

Reduzir o índice de devolução dos produtos

Índice de devolução mensal (%)


Nº de peças devolvidas


_____________________ x 100


Nº de peças vendidas

1,0 %

Reduzir refugo interno

Índice de refugo mensal (%)


Nº peças refugadas


_________________ x 100


Nº peças produzidas

1,5 %

Reduzir retrabalho interno

Índice de retrabalho mensal (%)


Nº peças retrabalhadas


_________________ x 100


Nº peças produzidas

2,0 %



2.- Para o sistema de gestão da qualidade

Objetivos

Indicadores

Metas

Cliente

Aumentar o índice de satisfação dos clientes

Pesquisa de Satisfação de Clientes (anual)


Porcentual de avaliação ótimo + bom

Mínimo 85%

Reduzir reclamação de clientes

Índice de reclamação mensal


Nº de reclamações no mês

Máximo 1


3. Para o negócio

Objetivos

Indicadores

Metas

Empresa

Aumentar a


Produtividade

Índice de produtividade mensal


Faturamento


_____________________ x 100


Nº médio de funcionários (mês)

R$ 5.000,00 por funcionário

Aumentar rentabilidade

Índice de rentabilidade mensal (R$)


Custo do produto vendido


___________________ x 100


Vendas líqüidas

Máximo 70%

Aumentar volume das vendas

Volume de Vendas mensal


Comparativo entre Volume peças produzidas e volume peças vendidas

7.000 peças



4. Para equipes

Objetivos

Indicadores

Metas

Colaboradores

Diminuir índice de rotatividade

Índice de rotatividade (%)


Nº de colaboradores demitidos


_____________________ x 100


Nº de colaboradores total

Máximo 2,0%

Diminuir índice de absenteísmo

Índice de absenteísmo (%)


Horas perdidas


___________________ x 100


Horas trabalhadas

Máximo 1,5 %


Fonte: www.abcq.org.br