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quinta-feira, 6 de março de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
INFORMATIVO DO SABER - Vol 3
No artigo anterior, falamos
sobre o MEG (Modelo de Excelência em Gestão) e a sua importância para a Gestão
da empresa.
Visando facilitar o acesso a esse material, a Íntegra
Consultoria criou o DIAGNÓSTICO DE GESTÃO, um questionário adaptado e
construído a partir do Modelo de Excelência da Gestão... (leia mais)
Quando fui convidado a escrever este artigo sobre a importância da calibração dos instrumentos de medição, não pude deixar de buscar um exemplo bem simples para o uso de todos. Imagine que você comprou uma lâmpada para o uso doméstico... (leia mais)
Bem vindos leitores;
Hoje em função de uma matéria que li, vou discorrer sobre algo que vai além de ser vendedor, apesar de que muito toca este profissional.
Os dois consumidores que todos temos em nós se chamam o Tenho Que, e o Quero Que... (leia mais)
Nos artigos anteriores falamos sobre o PPRA e sobre o PCMSO, demonstrando como estes documentos são importantes na gestão da segurança e saúde no trabalho. Neste artigo vamos falar um pouco sobre o PPP, ferramenta de igual importância voltada ao registro laboral de um trabalhador em uma empresa.... (Leia mais)
PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), o que é?
Nos artigos anteriores
falamos sobre o PPRA e sobre o PCMSO, demonstrando como estes documentos são importantes
na gestão da segurança e saúde no trabalho. Neste artigo vamos falar um pouco
sobre o PPP, ferramenta de igual importância voltada ao registro laboral de um trabalhador
em uma empresa.
O PPP (Perfil
Profissiográfico Previdenciário) foi estabelecido pela IN INSS/DC 96/2003, tendo
sua elaboração obrigatória desde 01/01/2004, tendo como objetivo principal
fornecer informações para o trabalhador quanto às condições ambientais de
trabalho, principalmente no requerimento da aposentadoria especial.
Além
da finalidade citada acima, destacamos outras:
·
Comprovar as condições para
habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em particular, o
benefício de aposentadoria especial;
·
Prover o trabalhador de meios de
prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos
públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da
relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo;
·
Prover a empresa de meios de
prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as
informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando
que a empresa evite ações
judiciais
indevidas relativas a seus
trabalhadores;
·
Possibilitar aos administradores
públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte
primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância
sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
O
PPP deverá ser emitido com base nas demonstrações ambientais, exigindo, como
base de dados:
· Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
· Programa
de Gerenciamento de Riscos - PGR;
·
Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT;
·
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO;
·
Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho - LTCAT;
·
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT.
É muito comum o INSS
solicitar cópia dos documentos que serviram de base para o preenchimento do
PPP, sendo assim, é fundamental que todos os laudos da empresa
(LTCAT/PPRA/PCMSO, etc.) nunca sejam descartados, além de que o preenchimento
do PPP deve ser realizado por um profissional de saúde/segurança que tenha
total domínio sobre o assunto, evitando assim falhas no preenchimento.
O PPP deve ser
preenchido, atualizado e entregue ao trabalhador no momento da rescisão de
trabalho. Informe-se com sua contabilidade/sindicato sobre detalhes exigidos
pelo seu sindicato.
Na segurança do trabalho
sempre é mais barato prevenir, não permita que seus trabalhadores sejam ameaçados
por ocorrências que possam gerar prejuízos a sua saúde, além de que, um
ambiente de trabalho saudável é peça fundamental para a alta produtividade. A
existência do PPP reforça ainda mais a necessidade dos laudos (LTCAT/PPRA/PCMSO,
etc.) serem feitos de forma correta e que reflitam totalmente a realidade dos
ambientes de trabalho. Nas próximas publicações falaremos sobre os impactos da
saúde e segurança no Crescimento e Resultados da empresa.
Caso precise de maiores
esclarecimentos com relação a esse assunto, não hesite em nos procurar, lembre-se
que Informação e Conhecimento são as especialidades da Íntegra Consultoria
Empresarial, estamos aqui para servi-lo!
Téc. Seg. Trabalho. Fernando
Bade
Reg. SSMT/MTb-SC
000460.
Os dois consumidores que temos dentro de nós
Bem vindos
leitores;
Hoje em
função de uma matéria que li, vou discorrer sobre algo que vai além de ser
vendedor, apesar de que muito toca este profissional.
Os dois
consumidores que todos temos em nós se chamam o Tenho Que, e o Quero Que.
Falemos
sobre o Quero Que primeiro:
Este
consumidor é um cara que esta sempre no palco de nossas mentes, afinal quem não
sonha e quer um carro novo, uma casa, ou mesmo uma roupa ou sapato? Afinal,
quem não quer algo todo o tempo?
O Quero Que,
abre espaço para meditação, é matemático de mão cheia e um planejador
administrativo super competente, quando queremos, fazemos todas as contas
possíveis, administramos o nosso tempo para suprir as necessidades do Quero
Que, e pensamos por horas a fio descobrindo como alcançar os objetivos que o
Quero tanto quer. Basicamente somos fãs incontestáveis desta figura dentro de
nós mesmos.
Agora
falemos sobre o Tenho Que:
O Tenho Que,
é um cara chato, ele nos lembra que sem isso ou aquilo, não conseguimos agradar
a nós mesmos, tipo, quero um carro novo, mas Tenho Que trabalhar muito mais do
que trabalho atualmente.
Ou nos
estudos, quero ganhar mais , Mas Tenho que fazer mestrado ou doutorado para
conseguir isso.
Em suma
Tenho Que é o consumidor pobre em cada um de nós, afundado em um abismo sem luz
, muitas vezes o Tenho Que morre e com ele morrem empresas nos seus primeiros 3
anos de vida, morrem sonhos antes de se tornarem realidade, morrem planos que
pareciam tão certos.
O Tenho Que
é o vilão necessário, pois sem ele , compramos carros com 60 prestações,
compramos coisas que o Quero Que bateu o pé e por ser mais vivo que o Tenho
Que, ganhou a discussão da coerência e mergulhou o cidadão em caos financeiro,
se não outros tipos de caos.
O paradoxo
que existe entre estes dois personagens dentro de nós mesmos requer uma
reflexão enquanto profissionais e seres humanos.
Na medida
que matamos o Tenho Que, deixamos de fazer o que TEMOS que fazer, na escuridão
da coerência , na medida que você deixa de fazer o que tem que fazer, diminuem
radicalmente as suas chances de fazer o que você QUER fazer.
Este
paradoxo é uma ocorrência diária em nossas decisões, por menores que sejam
estas decisões.
Fazendo uma
piada, quantas vezes você não pensou em mandar alguém catar coquinho e ao invés
disso o desejou um bom dia? Você foi forte o suficiente para fazer o que TINHA
que fazer ao invés de fazer o que você QUERIA fazer. Para
casos imediatistas como este é fácil ser coerente, pois os resultados seriam
imediatos.
O problema é
que o Quero Que, aflora em nossos corações todas as vezes que as decisões são
de médio e longo prazo, e este artista de nossas necessidades afoga nosso
cérebro com a endorfina da compra sem planejamento, especialmente aquelas que
você se arrepende pouco tempo depois que as faz, ou pior, se arrepende
imediatamente após fazer.
O consumismo
é fruto de um Quero Que imenso em nossa sociedade e um Tenho Que relegado ao
quinto plano, no quinto dos infernos de nossos subconscientes.
Se pensarmos
bem e coerentemente, todas as vezes que formos comprar, deveríamos nos
perguntar exatamente isso, eu Tenho ou eu Quero?
Da mesma
forma que a matemática da vida age na sua destruição quando o Quero Que domina
a sua alma consumidora, o Tenho Que, se tratado com carinho e alimentado com
consultas simples, é a mola propulsora de sua vida como consumidor.
Porque
afirmo isso?
Geralmente e
sem muitas exceções, o sujeito que faz tudo que tem que fezer, sem delongas e
com profissionalismo, alcança um patamar respeitável em seu meio de negócios, e
antes aquele carro que era da sessão consumidora Quero Que, acaba passando para
a sessão consumidora Tenho Que.
Como isso
acontece?
O
profissional bem sucedido, aquele que fez o que tinha que ser feito, criou
reputação certa e infra estrutura operacional forte o suficiente para crescer e
atender a empresas e clientes maiores, logo, se antes ele ia de fusca para o
trabalho, agora seu status requer um carro melhor e o Quero acaba de ser
agraciado sob a perspectiva do Tenho, e o automóvel dos sonhos acabou sendo
comprado para alimentar uma necessidade do Tenho que gera recursos e obrigações
disciplinares, e o Quero é apenas o seu ego satisfeito por um bem de consumo
desejado ser adquirido em bases pagáveis , posto que a sua reputação vale mais
do que qualquer bem, seja ele de consumo ou patrimonial.
O mesmo vai
ocorrer com a casa, o edifício onde esta o seu negócio e os bons investimentos
se tornam mais factíveis, porque o Quero esta educado para ceder ao eu Tenho,
consequentemente isso vai ser algo que o impulsionará para frente em um fluxo
constante.
Ser
disciplinado é tudo que você precisa ser.
Para todas
as profissões existentes estes dois consumidores e conselheiros estarão
presentes.
Mas na vida
de um vendedor eles são uma constante por segundo e se o vendedor não souber
ouvir estes dois amigos dentro de si mesmo, a vida em vendas pode se tornar um
martírio de maus negócios e muitas vezes...corrupção.
O correto e
indiscutível é que se você trabalhar na vida para se estruturar e fizer sempre
primeiro o que tem que fazer, para depois fazer o que quer fazer, 90% de sua
vida vai ser rotineira, mas em contrapartida, tudo que conquistar na vida vai
ter um gosto especial de vitória de que eu fiz isso porque eu quis fazer, e
este Quero Que fica muito eloquente depois dos 50 anos, portanto amigos
leitores, mantenham firmes e fortes o seu Tenho Que, pois sendo este
disciplinado, atuante e responsável, depois dos 50 anos o Quero Que vai acabar
se tornando a criança que nunca gostaríamos de ter perdido dentro de nós
mesmos.
Aqueles que
fazem o que tem que ser feito, muitas vezes não são os mais simpáticos, mas com
certeza serão os mais equilibrados , moral e financeiramente no longo prazo que
a vida nos dá para acertar e errar.
Acredito que
tanto para o cidadão como para o profissional esta simples reflexão vale muito
a pena ter, todos os dias em todas as decisões.
Helcio F.
Martins.
Instrumentos de medição: Porque calibrar?
Quando fui convidado a escrever este artigo sobre a
importância da calibração dos instrumentos de medição, não pude deixar de
buscar um exemplo bem simples para o uso de todos. Imagine que você comprou uma
lâmpada para o uso doméstico e ao chegar em casa constatou que a base da
lâmpada não serve em seu bocal (porta-lâmpada), como você se sentiria? O que
você faria? Como isso seria possível se essas dimensões são padronizadas?
No início as unidades de medidas eram baseadas em partes do
corpo humano e o padrão era o Rei, o que
não assegurava nenhuma exatidão muito menos rastreabilidade, as medições em
pés, jardas ou polegadas na Inglaterra por exemplo não seriam as mesmas da
frança.
Os instrumentos de medição que servem de alguma forma para
controlar e garantir algum processo ou característica de produto precisa ter
sua confiabilidade metrológica assegurada, ou seja precisam ser confiáveis.
A calibração de um instrumento de medição é a atividade que
garante sua rastreabilidade ao SI ( Sistema Internacional de Unidades), padrões
nacionais ou internacionais. Um fator essencial para o sucesso da rastreabilidade
é a escolha do laboratório de calibração, o mesmo poderá ser acreditado ao
INMETRO ou ter seus padrões rastreáveis ao INMETRO.
Laboratórios de
Calibração Acreditados: Laboratórios de calibração pertencentes à Rede
Brasileira de Calibração (RBC) são laboratórios acreditados pelo INMETRO
conforme a norma ISO/IEC 17025 dentro de um escopo declarado e com suas
capacidades de medição conhecidas, estes laboratórios tem sua competência
acreditada.
Laboratórios de
Calibração Rastreáveis: São Laboratórios que não possuem acreditação pelo
INMETRO em seu escopo de calibrações, mas assegura a rastreabilidade através de
seus padrões de calibração que são rastreáveis ao SI.
Para assegurar a rastreabilidade das calibrações é
necessário que o laboratório garanta que as calibrações de seus padrões de
trabalho ou instrumentos auxiliares sejam realizadas em laboratórios que possam
demonstrar a competência, capacidade de medição e rastreabilidade para a
calibração específica que for executada.
Então quando falamos em rastreabilidade é a relação de
resultados de medições ou valor de um padrão estar relacionado a referências
estabelecidas, geralmente a padrões nacionais ou internacionais, através de uma
cadeia contínua de comparações, tendo incertezas estabelecidas.
A calibração de um instrumento de medição conforme o VIM
(Vocabulário Internacional de Metrologia) é “Conjunto de operações que
estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados
por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados
por uma medida materializada ou material de referência, e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.” Ou seja, a comparação
das medições de um instrumento de medição com um padrão de referência associados
à uma incerteza de medição. Para que sejam conhecidas as características
metrológicas de um instrumento de forma assegurada o mesmo deve ser calibrado
antes de seu uso e, com o tempo o instrumento de medição perde suas características
metrológicas (precisão, exatidão e incerteza) por isso deve-se ainda realizar
calibrações periódicas.
Sendo assim por ser uma atividade de avaliação de um sistema
ou instrumento de medição a calibração por si só não assegura que seu
instrumento de medição está adequado ao uso, mas, ela fornece em seu
certificado de calibração dados que são necessários para que seja realizada
análise dos resultados e sua confiabilidade metrológica.
Para alcançar a confiabilidade metrológica de um instrumento
de medição aconselha-se que façamos o
processo de comprovação metrológica conforme a os requisitos da norma “NBR ISO 1012:2004 -
Sistemas
de gestão de medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos
de medição”. Esta Norma especifica requisitos genéricos e
fornece orientação para a gestão de processos de medição e comprovação
metrológica de equipamento de medição usado para dar suporte e demonstrar
conformidade com requisitos metrológicos. Ela especifica requisitos de gestão
da qualidade de um sistema de gestão de medição que pode ser usado por uma
organização que executa medições como parte de um sistema de gestão global, e
para assegurar que os requisitos metrológicos são atendidos.
Lembrando que não se controla o que não se conhece, para o
efetivo controle de processos e produtos precisamos conhecer todo sistema de
medição vinculado à essas medições e controles.
Você realmente
assegura a qualidade de suas medições?
Necessitando maiores esclarecimentos com relação a esse
assunto estamos sempre à disposição na Íntegra Consultoria Empresarial.
Luiz Fernando Duarte
Consultor em Gestão da Qualidade
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